O futuro nunca esteve tão próximo, nunca estivemos tão próximo dos robôs, carros elétricos e tecnologias inovadoras tal qual víamos nos filmes antigos que nos deixavam a seguinte pergunta: como será o mundo no futuro? Agora, talvez a pergunta a se fazer seja: como eu me adapto à tecnologia? Como será o trabalho a partir de agora em diante? O que me aguarda e aguarda as futuras gerações?
Ninguém é capaz de prever o futuro (ainda bem), porém, é possível fazer deduções e teorias que se aproximem dele. Nessa ótica, a HBR ou Harvard Business Review, divulgo 9 tópicos que são e serão uma tendência no ambiente de trabalho. Mas será que todas fazem sentido para o Brasil?
Analisar o cenário em que vivemos para manter-se antenado nas tendências para não perder o “bonde andando”. Desse modo, analise os principais tópicos que irão permear o ano de 2024 e os anos seguintes:
- A inteligência artificial irá impulsionar as oportunidades de força de trabalho;
De fato, devemos olhar para a inteligência artificial como um potencializador, uma “mão na roda” que veio para ajudar e facilitar nossa vida. A inteligência artificial está transformando o cenário da força de trabalho, ela simplifica tarefas, oferece insights valiosos e impulsiona a eficiência em diversas áreas.
- Para gerentes e líderes, saber lidar com conflitos entre funcionários será uma skill necessária e essencial;
Cada vez mais, as relações de trabalho têm se tornado mais complexas e sensíveis, em um mercado extremamente volátil e competitivo.
Saber lidar com conflitos demanda inteligência emocional, capacidade de comunicação eficaz e técnicas de mediação para garantir um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.
- A “geração inteligência artificial” irá colher lições difíceis e irá pagar um preço alto;
Ao passo que a inteligência artificial simplifica as tarefas, também faz com que muitas delas não sejam aprendidas da devida forma. É como fazer uma redação para a escola usando o CHATgpt sempre, você nunca irá a aprender um texto dissertativo argumentativo igual a pessoa que faz aquilo sozinha.
De fato, é importante que a prática e a teoria sejam exercidas no ambiente de trabalho; comunicando-se com pessoas mais experientes, buscando ajuda. Ademais, lidar com questões éticas e sociais relacionadas à automação também deve ser uma tarefa a ser trabalhada.
- O requisito por habilidades/skills irá superar diplomas em processos seletivos;
Atualmente, ter um diploma da faculdade não é mais sinônimo de “vida ganha” ou de qualidade de trabalho, os dias atuais requerem mais. Fica a seguinte pergunta em meio a um cenário competitivo: o que você tem a oferecer de único e valioso além de seu diploma? Como você pode melhorar a minha empresa e seu ambiente de trabalho?
Dessa forma, é claro que nos processos seletivos, a ênfase está gradualmente se deslocando das qualificações formais para as skills que a pessoa pode prover para o sucesso de todos. Então, é necessária conhecer-se bem e saber em que você é bom ou não; além disso, mais do que se conhecer, é importante saber qual lugar mais se adequa a você.
- Estereótipos de caminhos de carreira irão colapsar frente às mudanças de face das forças de trabalho.
Jack Welch, ex-ceo da GE, em seu livro “Paixão Por Vencer”, disse “entre no corredor das oportunidades”. O que ele quis dizer com isso? Se refere à maneira como nos entregamos às nossas carreiras, cada vez mais as pessoas têm trocado de trabalho, “virando a mesa” frente a situações ruins.
Os tradicionais estereótipos em relação aos caminhos de carreira estão deixando de ser algo a se seguir, estar aberto a oportunidades é estar aberto a aprender, conhecer pessoas e locais novos.
Como dito no início, não há fórmula mágica para prever o que irá realmente acontecer de fato no futuro, porém podemos analisar o passado e o presente para entender como ele será afetado. O momento de nos preparamos é agora, o amanhã é de quem se prepara hoje.
